Fecho os meus olhos estou indo embora.
O que passou morreu
E o que fui para ti jamais poderei ser.
Agora podes dizer adeus.
Podes pensar que fui um fraco podes pensar…
Nunca lutas-te por mim por mais que tenha errado.
Espero que não me vejas de saída
De olhos inchados de lágrimas escorridas.
Apagar-te do coração não consigo.
Lembra-te de mim com aquele lindo sorriso
no dia em que te vi pela primeira vez.
Abre os olhos e olha para a vida.
Ando por ai sem olhos sem alegria de ver meu coração magoado…
Podes passar por mim e não me falares mas pensa o que fui na tua vida.
Agora podes oferecer-me o próprio céu
Que no céu olho por ti.
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Com toda a ternura para os dois.
ResponderEliminar"Ontem perguntaste o que é o Amor para mim ...
É sempre um pedaço do meu corpo entregue em outra alma … É sempre o pensamento que passeia distante … É o jeito de falar com os olhos, sem precisar de dizer nada … É saber que mesmo distante tens o coração junto ao meu … É saber que podes penetrar o meu corpo, sem precisar de me tocar … É sentir que estás perto mesmo sem te poder ver…
É perceber que tu chegaste com o Tempo, nos descaminhos que nos fizeram unir os corpos, como se a almas nos encontrassem … É sentir-me completa, plena, cheia de forças e de sonhos … É poder sentir o teu toque, o teu cheiro, o teu gosto, o teu ser … É sentir o ofegar da tua respiração, quando entra na minha …
É saber que o teu abraço me sustenta e ampara … É ouvir a tua voz com medo da vida que me trouxe até ti … É ver que o tempo passou mais devagar para mim.
O Amor, o que é o Amor … nesta vida sem rumo, sem tempo certo?
O encontro da escuridão? O encontro das gotas de mar? A chuva que cai? O vento forte que se mostra na tempestade? A brisa que te beija sempre ao amanhecer? O sol que brilha?
O Amor é … como a vida, que começa devagar, nos passos incertos de uma criança, depois continua na incerteza de passos ainda mais incertos …
E quando é a hora de amar?
São todos os segundos que a vida me entrega, São todas as manhãs em que cada dia me chama, São todas as noites em que o dia me cala, É quando o meu coração se prepara para dar, É quando tu te entregas sem medo de perder, É quando consigo sorrir de tanto chorar, É quando me consigo elevar dos meus sonhos, É quando os teus lábios murmuram silêncios e quando a tua voz penetra no espaço, É quando tu sentes que chegou a hora, É quando as horas se encontram no tempo, É quando um pedaço de mim se vai, É quando eu percebo que tu já não vives em mim…
Nessa altura eu procuro os sonhos, para então poder ter a vida ao meu alcance antes que eu já não possa senti-la, é tentar encontrar-te na eternidade para novamente te poder amar.
E se amanhã não for nada disto, caberá só a mim esquecer, o que eu ganho, o que eu perco Ninguém precisa saber e deixo assim ficar subentendido … O que eu ganho, o que eu perco ninguém precisa saber …"
Isabel Maria Bontempo de Sá Petropoulou